A LINGUAGEM DO PRECONCEITO E DA INTOLERÂNCIA NO TEXTO VERBAL E NO NÃO-VERBAL
Clézio Roberto Gonçalves
Maria Teresa Nastri de Carvalho
Wagner Luiz Cabelho da Silva
Já no fim da primeira década do século XXI, levantar a discussão sobre o discurso do preconceito pode, à primeira vista, parecer um tema desgastado, antigo, já há muito explorado. Tudo isso é fato, como é fato também que a abordagem temática relativa a questões ambientais continua na ordem do dia, nos quatro cantos do mundo, em várias esferas sociais. Ora, se tais assuntos permanecem em voga, claro está que não se trata de modismo, mas de problemas que continuam, de uma forma ou de outra, assolando a sociedade, em maior ou menor grau.
Dessa forma, acreditamos não ser demais buscarmos nos discursos que nos cercam cotidianamente, presentes nos mais variados gêneros textuais, marcas clara ou nem tanto assim, de um discurso com viés preconceituoso, quando não essencial e explicitamente pautado não só na observação das diferenças, mas enfatizando-as, a fim de, com base num juízo de valor centrado no senso comum, expor o que a maioria julga como "o diferente".
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